Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Melo, Sara Azevedo Santos de |
Orientador(a): |
Cunha, Maria Angelica Furtado da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22551
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Resumo: |
Este trabalho consiste em analisar os padrões de estrutura argumental em que os verbos de percepção ver e olhar podem ocorrer. Objetiva-se, especificamente, examinar a configuração argumental desses verbos, agrupando-os pelo tipo de estrutura argumental que manifestam, determinar os casos semânticos dos argumentos expressos na oração, analisar aspectos morfossintáticos e discursivo-pragmáticos desses argumentos e verificar se há relação entre um dado tipo de estrutura argumental e tipo textual. Quanto aos procedimentos metodológicos, o trabalho envolve tanto aspectos quantitativos (relativos à frequência de uso dos padrões identificados) quanto qualitativos (relacionados às motivações cognitivas e discursivo-pragmáticas implicadas no uso). Os bancos de dados tomados como fonte para análise são o Corpus Discurso & Gramática: a língua falada e escrita na cidade do Natal (FURTADO DA CUNHA, 1998) e o Banco Conversacional de Natal (FURTADO DA CUNHA, 2011). A pesquisa fundamenta-se nos pressupostos defendidos pela Linguística Funcional Centrada no Uso (LFCU), conforme Furtado da Cunha, Bispo e Silva (2013), agregando contribuições da tendência Cognitivo-funcional, defendida por Tomasello (1998). Após análise dos resultados, verificou-se que o verbo ver parece ser o mais prototípico – tanto na escrita quanto na oralidade – por apresentar maior frequência e por ser empregado em vários contextos, provavelmente porque a visão é o sentido mais básico do ser humano. Olhar, por sua vez, apareceu em uma quantidade menor de ocorrências, dependendo do sentido empregado, o que pode também caracterizar apenas uma preferência do falante. Constatou-se, assim, que, apesar de não haver diferenças na escolha entre um e outro verbo, há divergências entre fala e escrita, ou seja, os verbos de percepção em estudo formam um grupo heterogêneo. |