Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Schwantz, Josimara Wikboldt |
Orientador(a): |
Rodrigues, Carla Gonçalves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5598
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Resumo: |
Esta tese percorre caminhos da docência enquanto temática de pesquisa. Para tal, compõe um atlas ao inventariá-la, a partir de escrileituras, desde as possibilidades existenciais e pedagógicas. Utiliza-se o referencial teórico-filosófico de Deleuze e Guattari, intercessores artísticos e científicos. Esta proposição justifica-se pela inquietação denotada na produção radiofônica realizada por professores em formação inicial e continuada da Oficina Conatus, em que disparam zonas de indeterminação ao dizerem de acontecimentos de um cotidiano escolar. Também se desbrava o conceito de estilo, para acompanhar o movimento, a composição, a variação e a fuga de uma prática educacional. Moveu-se na circunstância de um problema a pensar: Como a constituição de um estilo afeta os modos de ser professor? Num deslocamento cartográfico, mapeia-se em planos extensivos (por meio de matérias e rastros deixados pela Oficina) e intensivos (captura das forças e signos, concebendo a escrita de um bestiário em devir). Considerou-se que a ação de escrever-ler favoreceu o aparecimento de um estilo animal na docência, evidenciando a necessidade de brechas de respiro de um fazer que diminui a força de agir. Para tal, a animalidade, enquanto estado de sensação, não se produz pela perda de nossas formas, mas ensina a viver numa multiplicidade. Ela captura singularidades ao falar e agir em nome próprio, na capacidade de escuta e olhar de ursa, no estado de alerta de um inseto, no encontro da matilha que intensifique a vida, com a persistência de uma rata para adequar-se aos próprios limites subjetivos. Esta condição docente determina-se a partir das forças e das formas como se exerce a profissão. Quanto mais relações estabelecidas por um professor (entre seres, matérias, objetos, campos de conhecimentos) para ensinar e aprender, mais aumentará sua capacidade de afeto e potência. |