Alfabeto espiritográfico : escrileituras em educação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Campos, Maria Idalina Krause de
Orientador(a): Corazza, Sandra Mara
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/70246
Resumo: Este texto é atravessado pela pergunta: o que pode um espírito escrileitor? Trata sobre compor espiritografias em meio à vida mutante, tendo como campos exploratórios potenciais a educação, a filosofia e a literatura; propondo uma entrada para inventar saídas de novos fluxos de pensamento esboçados via escrita. O texto Alfabeto Espiritográfico: Escrileituras em Educação apresenta e opera com a noção de espiritografia, pensando a partir de duas vertentes da Filosofia da Diferença: Gilles Deleuze e Paul Valéry. Coloca em ação o método de dramatização na comédia do intelecto, movimento disparador de operações experimentais nos labirintos oceânicos do pensamento, em que corpo, espírito, mundo encontram-se em ação funcional, prenhes de possibilidades, de leituras, de composições de textos, que experimentam a vida compartilhada; como na oficina Espiritografias de co-criação dialógicas promovidas pelo projeto Escrileituras: um modo de ler-escrever em meio à vida do Observatório da Educação/CAPES/INEP-2010. Atividade de pesquisa, leitura da realidade, que permite ao espírito andarilho atuar e planejar sua própria trajetória autoconsciente. Constrói no exercício escrileitor seu próprio canteiro de experimentações, seu alfabeto, arquiteturas apaixonadas, informes possibilidades, que são criados como pretexto de dizer-se, e assim, autoeducar-se. Prima pela elaboração de circuitos espirituais variantes que atravessam o vivível, mesclando elementos dos detalhes, do inusitado, para a produção de composições de escrita, oriundas do desejo e da necessidade espiritual que transborda e escorre, entre outros espíritos investigados nos campos potenciais referidos. Regados pela água viva do pensar exploratório que, em suas operações nômades, mistura cores, produz sons, escuta vozes, rabisca, viceja, enquanto captura as forças dos pensamentos para uma nova escrita do por vir.