Sob o Olho d’Ele(s): Gilead e o legado das vozes femininas em O Conto da Aia e Os Testamentos, de Margaret Atwood

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Buchweitz, Wendel Wickboldt
Orientador(a): Marques, Eduardo Marks de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Centro de Letras e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7461
Resumo: Neste trabalho, busca-se traçar um breve panorama da distopia enquanto gênero literário, traçando comparações com a utopia. Busca-se, também, analisar os romances Admirável Mundo Novo (1932) e 1984 (1949) como distopias políticas, analisando os espaços distópicos destes romances e o modo como estas obras concebem conceitos como Estado, liberdade individual e coletiva, e espaços públicos e privados. A partir destas discussões sobre o gênero distópico e os romances mencionados, analisa-se as obras O Conto da Aia (1985) e Os Testamentos (2019), de Margaret Atwood. Nesta análise, o objetivo é verificar o testemunho de cada uma das personagens narradoras e seu papel dentro da narrativa, assim como verificar o espaço distópico de Gilead, tendo como base as discussões sobre Admirável Mundo Novo e 1984. Discute-se também os capítulos sobre os simpósios os quais encerram ambos os livros de Atwood. Na análise destes simpósios, verifica-se o modo como o testemunho das narradoras, tanto em O Conto da Aia quanto em Os Testamentos, é contestado pelo professor Pieixoto, o qual ignora a dimensão humana da história das narradoras.