Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Élvio Pereira Cotrim de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/27508
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Resumo: |
O conto da Aia (1985), da canadense Margaret Atwood, ressurge no debate público em 2017. Nesse ano, o romance é adaptado para a TV, e uma nova versão em audiolivro, com material inédito, é lançada. O interesse pelo romance coincide com a eleição do presidente estadunidense Donald Trump. Em 2019, é lançada a continuação, Os Testamentos, que reitera a atualidade e a relevância dos temas abordados pela obra original. Esta tese se propõe a revisar pontos já cristalizados pela fortuna crítica e a analisar desdobramentos oriundos do audiolivro que iluminam uma questão central deste trabalho: a tensão entre os discursos masculino e feminino. O foco será, portanto, o posfácio, cujo protagonista é o historiador James Pieixoto. Nele, o/a leitor/a é informado/a sobre o colapso de Gilead e a existência de um relato deixado pela narradora-protagonista do romance, Offred. Jogos de poder e autoridade marcam o discurso de Pieixoto, que descredita a narrativa da Aia. O objetivo desta tese será verificar as permanências e deslocamentos discursivos que marcam ambos discursos. O material inédito contido no audiolivro e a existência de um posfácio em Os Testamentos, que Pieixoto também protagoniza, serão importantes para atualizar as discussões sobre essa tensão discursiva. |