Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Gois, Eloisa Raquel de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214603
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Resumo: |
Margaret Atwood, nascida em 1939, é uma importante escritora canadense que já publicou mais de 50 livros, entre eles ficção, poesia, teoria literária e graphic novels. Sua ficção especulativa, de 1985, The handmaid’s tale, traduzido para o português como O conto da Aia, narra um futuro distópico não muito distante dos dias atuais. O enredo trata sobre a implementação de um governo teocrático, República de Gilead, nos EUA em uma época na qual a continuidade da espécie humana está em perigo por sérios problemas de infertilidade, provavelmente causados pelas emissões de poluentes tóxicos no planeta. Fundamentalistas religiosos dão um golpe de Estado e assumem o governo baseado nos mais arcaicos preceitos bíblicos, inspirados pelas comunidades radicais puritanas do século XVII. A distopia de Atwood tornou-se um símbolo para as mulheres e para o feminismo, por sua constante insinuação de que os direitos das mulheres, principalmente os reprodutivos, não devem ser subestimados e tomados por certo, Ildney Cavalcanti foi nossa principal fonte sobre o assunto. Em 2017, a plataforma americana Hulu lançou a série audiovisual homônima inspirada na obra e, como o original, ganhou várias premiações. Assim, esta dissertação tem como objetivos principais analisar as personagens femininas a partir do significado de seus nomes, expor os vínculos mantidos entre elas e apresentar os efeitos audiovisuais utilizados na transposição da obra literária para a série. Concluímos no segundo capítulo que os papéis e funções das personagens femininas são relacionadas ao significado de seus nomes, partindo das propostas de Antonio Candido e Norman Friedman. Sobre os vínculos entre elas e a narradora-protagonista, utilizamos principalmente a teoria da Jornada da heroína proposta por Maureen Murdock, pois suas etapas são contempladas na trama de Atwood. No terceiro capítulo, analisamos a relação entre espaço e narradora, considerando a importância do espaço interno das narrativas de autoria feminina, segundo Elódia Xavier. Também no capítulo três, constatamos que produção audiovisual da Hulu manteve cenas chave para a trama, e a partir dos trabalhos de Ismail Xavier e Robert Stam, demonstramos como o uso das cores, luz, posicionamento de câmera, trilha sonora etc. são utilizados a fim de conseguir o efeito esperado, na transposição dos mesmos elementos da obra literária para a obra audiovisual. |