Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Cássia Benemann da |
Orientador(a): |
Marques, Eduardo Marks de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Centro de Desenvolvimento Tecnológico
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9127
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Resumo: |
Neste trabalho, busca-se desenvolver um breve panorama das distopias enquanto gênero literário e organização político-social, traçando comparações das ondas feministas (especialmente a 2° e a 4°) com a realidade que nos cerca e também com os conceitos de matriarcado e patriarcado. A partir dessas discussões, analisam-se os romances O Conto da Aia (1985) e Os Testamentos (2019), de Margaret Atwood, sendo possível então traçar os paralelos necessários para compreender os verdadeiros papéis das mulheres na sociedade distópica de Gilead. Nesta análise, o objetivo primordial é averiguar as posições dadas a cada uma das classes de mulheres dentro dessa sociedade teocrática-totalitarista, analisando suas ações e considerações a respeito do que lhes foi imposto, de modo a conjecturar a respeito do verdadeiro impacto que possuem na estrutura política e social do regime gileadeano. Assim, discutem-se e questionam-se os espaços e as estruturas de poder presentes nessa sociedade e o quanto do que foi vivenciado pelas mulheres que a compunham foi relevante o bastante para reverberar dentro e fora das obras, ao passo que, mesmo tão presentes, elas ainda acabam por ser desvalidadas ao final de cada uma das obras. |