À segunda pessoa : poesia marginal carioca, endereçamento e subjetividades
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40365 |
Resumo: | Este trabalho analisa as relações entre poesia marginal carioca e o “endereçamento”. Para tanto, são estudadas figurações da subjetividade nas obras de Waly Salomão, Chacal, Francisco Alvim e, a título de contraste, Ana Cristina Cesar. Os trabalhos da autora são marcados por uma intimidade encenada de forma provocativa a partir de elementos da subjetividade da própria poeta e, com isso, consegue dirigir-se a um “tu” genérico. Os outros três também se dirigirão à segunda pessoa, de diferentes formas: por meio de uma aparição especular, com um sujeito que assume personagens (Waly Salomão); pela busca de cúmplices (Chacal); e na observação do mundo a partir da visão do outro (Alvim). O trabalho também propõe um diálogo entre o “endereçamento” e a noção de “comunidade” do filósofo italiano Roberto Esposito; dentro da articulação proposta, o outro a ser interrogado pelas poéticas citadas seria não um “tu” qualquer, mas o “sujeito da comunidade”, que Esposito define não como “o mesmo”, mas sim como “o outro”. |