Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Marina Santos
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Farias, Marisa de Fátima Lomba de
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Sociologia
|
Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1538
|
Resumo: |
A pesquisa foi desenvolvida no assentamento Eldorado II, localizado no município de Sidrolândia. O assentamento foi criado em 27 de dezembro de 2005, beneficia 790 famílias e pertence a um complexo formado por quatro assentamentos provenientes da desapropriação da fazenda Eldorado que, juntos, somam uma área de 28,5 mil hectares, são eles: Alambari, Eldorado I, Eldorado II e Eldorado Parte. Com objetivo de visibilizar as mulheres enquanto protagonistas, cujo trabalho na terra e/ou fora, se configura como alicerce nos arranjos familiares, a permanência no assentamento possibilitou a utilização de algumas técnicas metodológicas, como a construção do caderno de campo, através da observação participante, e o uso do gravador para a realização de entrevistas semiestruturadas. Foram entrevistadas seis mulheres entre 32 a 61 anos com histórico de transitoriedade de 2 a 12 anos de vivência em acampamentos, na luta pela reforma agrária. São mulheres que produzem nos lotes, trabalham fora de casa, vão à escola, educam filhas e filhos, e lidam com as ambiguidades da vida nos assentamentos rurais. As mulheres do assentamento Eldorado II mostraram que seu maior meio de luta é a resistência, diante de entraves da vida elas prosseguem na luta pela permanência no lote, reconhecimento enquanto trabalhadora rural, e em direção à realização de seus sonhos arquitetam planos diante de um cotidiano sobrecarregado de desafios e protagonizam histórias de liberdade e conquistas. |