Envelhecimento e questão agrária: a realidade do assentamento rural Tereza do Cedro em Uberaba/MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Ana Carolina Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/180260
Resumo: O objetivo deste trabalho é compreender como se dá o acesso às políticas sociais da pessoa idosa no assentamento rural Tereza do Cedro em Uberaba/MG, visando identificar suas demandas, enfrentamentos e articulações que estabelecem dentro e fora deste espaço. Para tal foram traçados os seguintes objetivos específicos: compreender o significado de envelhecer no campo e as contradições no capitalismo; traçar o perfil sociodemográfico da população idosa do assentamento rural Tereza do Cedro em Uberaba/MG; descrever a história da participação da pessoa idosa na luta pela terra no assentamento rural Tereza do Cedro em Uberaba/MG e identificar a percepção da população idosa sobre a sua contribuição para o assentamento rural Tereza do Cedro em Uberaba/MG. A pesquisa utilizou-se de revisão de literatura, pesquisa documental e pesquisa de campo, no qual foram entrevistados os assentados. O método eleito foi o materialismo histórico dialético de Marx. A abordagem é qualitativa. Os resultados da pesquisa apontaram os desafios do envelhecimento, e, sobretudo, o envelhecimento no campo, evidenciando também todo processo de organização e luta desses trabalhadores para assegurar o acesso à terra e com isso sua subsistência. O resultado do estudo sobre o assentamento rural Tereza do Cedro permitiu concluir que o envelhecer no campo, mesmo com inúmeras dificuldades, é possível identificar a existência da luta pela reforma agrária nesse assentamento, mas que apontam para a necessidade de uma maior articulação e diálogo entre esses sujeitos para dar continuidade a esse processo e garantir outros elementos que compõe a realidade agrária, como a moradia, educação, alimentação e outras demandas vivenciadas neste espaço. Demonstra o quanto a política de reforma agrária no país ainda é deficitária.