Os sentidos da reforma agrária no lulismo
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Sociologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15446 |
Resumo: | Esta tese tem por objetivo compreender os deslocamentos de sentido atribuídos à reforma agrária no contexto dos governos Lula e Dilma e suas implicações para a demanda social por reforma agrária no Brasil, sobretudo, aquela organizada pelo MST. Essas duas perguntas inserem esta investigação no campo de debates sobre o caráter e o alcance das mudanças promovidas pelos governos nacionais petistas no meio rural e no conjunto da sociedade brasileira com atenção particular aos impactos dessas mudanças para a luta social no campo. Esta pesquisa se volta ao poder executivo federal, pois ele é o responsável constitucional pela execução da política de reforma agrária e, portanto, a ele se dirigem os movimentos sociais e sindicais que a demandam. Ao mesmo tempo, aqui também se privilegia um olhar sobre o movimento social mais visível da luta agrorreformista nacional nos últimos trinta anos no sentido de perceber como a política agrária dos governos petistas implicou em mudanças no repertório de ação do MST. Metodologicamente, este trabalho articula a leituras de especialistas, o acompanhamento da conjuntura política em jornais, o levantamento de dados estatísticos, a inserção etnográfica e a análise de documentos. Esse ecletismo permite afirmar o caráter residual do agrorreformismo lulista e a face contemporânea do MST, marcada pela ascensão de assentados em sua base social. |