Mulheres camponesas e agroecologia: uma análise das relações de gênero no acampamento de reforma agrária herdeiros da terra de 1º de maio
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/5076 |
Resumo: | Por meio deste estudo, com mulheres camponesas que experienciam a agroecologia em contexto de reforma agrária, objetivou-se analisar as relações de gênero vinculadas à essa experiência no Acampamento Herdeiros da Terra de 1° de Maio. Foram observados aspectos relacionados a organização familiar, a divisão sexual do trabalho e a hierarquização das atividades. A pesquisa foi desenvolvida através de observação participante e entrevistas semiestruturadas com quatorze mulheres dos grupos agroecológicos que integram o referido acampamento. Neste sentido, os resultados desta pesquisa produziram reflexões sobre os papéis sociais desempenhados pelas mulheres no contexto da agricultura camponesa, da reforma agrária e da agroecologia. Ao longo da pesquisa, observou-se que as mulheres participam de modo ativo em diversas atividades do MST, no entanto, ainda prevalecem inúmeros padrões de práticas patriarcais no cotidiano do acampamento e do movimento. Refletir sobre essas questões é necessário para que se construam novas relações de gênero, respeitando, valorizando e visibilizando as atividades desenvolvidas pelas mulheres, no sentido de reconhecê-las enquanto agricultoras e trabalhadoras e não apenas como domésticas, ajudantes ou dependentes de seus pais ou maridos. |