Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Amorim, Érica Ribeiro Guimarães |
Orientador(a): |
Souza, Wilson Alves de |
Banca de defesa: |
Souza, Wilson Alves de,
Cunha Júnior, Dirley da,
Varela, Maria da Graça Bellino de Athayde de Antunes |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Direito
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Direito
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29869
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Resumo: |
A presente dissertação objetivou compreender as principais alterações processuais efetuadas pela Lei nº 13.467/17 à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), analisando-as à luz dos princípios fundamentais constitucionais. Forçoso se revelou investigar a compatibilidade entre o referido diploma legal e a Constituição de 1988, assim como em relação aos tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos ratificados pelo Estado brasileiro. Por meio de uma pesquisa descritiva e propositiva, procurou-se amplamente discutir as novas regras do direito processual do trabalho introduzidas à CLT pela Reforma Trabalhista de 2017, além de apresentar soluções para as possíveis inconformidades existentes na mencionada lei. Para tanto, foram explicitados os conceitos básicos acerca da garantia do acesso à justiça e sua conexão com o processo do trabalho. Ademais, examinou-se cada uma das modificações processuais pertinentes ao tema, sistematizando os argumentos favoráveis e contrários à edição da Lei nº 13.467. Após isso, fez-se imperioso cotejar os princípios da vedação do retrocesso social e da inafastabilidade de jurisdição com a Reforma Trabalhista recentemente aprovada. Também foi necessário observar o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 5.766/DF pelo Supremo Tribunal Federal, em razão das repercussões que esta decisão poderá proporcionar ao acesso à Justiça do Trabalho no Brasil. À vista disso, buscou-se realizar uma reflexão crítica acerca dos pontos centrais desenvolvidos neste trabalho monográfico, tornando-se possível deduzir que a garantia do acesso à justiça, assim como os demais princípios fundamentais, não podem ser desconsiderados por uma norma infraconstitucional, que vai de encontro ao sentido teleológico da ordem constitucional pátria e dos tratados e convenções internacionais incorporados ao ordenamento jurídico brasileiro. |