Ser-com no voluntariado: o cuidar na perspectiva da fenomenologia existencial
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Faculdade de Psicologia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4969 |
Resumo: | O voluntariado tem recebido especial atenção desde 2001, quando a Organização das Nações Unidas instituiu como o ano do voluntariado. A adesão dessa prática aumentou em organizações, eventos, atos e/ou trabalhos independentes. O referencial teórico na Psicologia a respeito do voluntariado é escasso e se mantém em explicar a prática sempre vinculada à saúde e com o foco na pessoa que recebe o ato e não no voluntário. Desse modo, o intuito do presente estudo se fez em contribuir e principalmente compreender uma faceta do voluntariado: o cuidado na perspectiva do voluntário. Busquei encontrar os sentidos que os sujeitos protagonistas do voluntariado dão ao cuidado no ato voluntário espontâneo e que independe de um público só. Foram realizadas entrevistas áudio gravadas com onze pessoas que têm o voluntariado como uma prática comum em suas vidas a partir das questões “Como o voluntariado entrou na sua vida? / O que é cuidar para você?”. A partir dos desdobramentos das questões disparadoras, pretendi compreender os sentidos e significados do cuidar nessa prática, bem como, o Ser-Com do voluntário nessa relação. Com a finalidade de contribuir para a literatura transmitindo a partir dos discursos, a importância do voluntariado e do cuidado para os diferentes mecanismos pessoais e relacionais, a partir dos resultados, foram construídas as categorias temáticas: "Temporalizando", "Ser-No-Mundo-Sendo-Voluntário: A Vivência Do Cuidado E Do Cuidar", "A dimensão do Voluntariado", "Resignificando" e "Ser-Voluntário". Todas com subcategorias que foram submetidas a Análise Compreensiva, sob a luz da Fenomenologia- Existencial de Martin Heidegger. Os voluntários trouxeram como sentido principal a vontade de fazer o bem ao outro e a necessidade pessoal de cuidar e doar-se a outra pessoa, sem outro ganho, expondo desse modo, a experiência do cuidado e sua forma mais essencial |