Mentalidade e residualidade do ano mil N'Os Sertões, de Euclides da Cunha
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5863 |
Resumo: | O ano mil construído no mundo reduzido e cristão é tema da presente pesquisa que investigou acerca do imaginário medieval sertanejo em Os Sertões, de Euclides da Cunha. Alicerçada em pesquisas bibliográficas, a análise da obra é realizada a partir de uma perspectiva literáriohistórica, conforme orientam a Teoria da Residualidade Literária e Cultural (PONTES, 1999) e a História das Mentalidades (DUBY, 1961). Partimos do pressuposto de que nada é novo na literatura ou na cultura e do conceito das Mentalidades, que trata da forma de pensar de uma época, identificando e analisando o modo de agir dos indivíduos e de como determinados acontecimentos são construídos e permanecem na memória coletiva ao longo do tempo. Pretendemos, por meio dessas duas teorias, evidenciar o literário, ressaltando os fatores que desencadearam a construção do personagem Antônio Conselheiro como um líder místico católico, pelo viés do messianismo milenarista, verificando as avaliações que historiadores e literatos efetuaram em relação a essa contiguidade, além de ressaltar as condições sociais, econômicas e políticas da República Velha e como essas estruturas colaboraram para a persistência de um sertão medievo. |