Mulheres em Os sertões, de Euclides da Cunha: bruxas anônimas, irrepresentáveis?
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21019 |
Resumo: | A presente tese visa investigar as representações das mulheres em Os sertões de Euclides da Cunhas em três movimentos. O primeiro busca analisar a maneira como o termo “bruxa” aparece na obra. Para tal, recorremos ao historiador de arte Didi-Huberman (2015), que elabora a hipótese de que “as forças políticas surgidas em outro período histórico continuam agindo de forma inconsciente mesmo após o desaparecimento da conjuntura que a fez emergir”. O segundo movimento trata das sertanejas sem nome, no qual se investigam os mecanismos lexicais-semânticos produzidos pelo narrador para se proteger do trauma causado pelo impacto das forças disruptivas das mulheres na guerra. O terceiro movimento diz respeito ao dilema do irrepresentável, no qual examinaremos o problema da representação nos seus aspectos trágicos da guerra e a constituição de novas formas de sensibilidade que emergem, em última análise, do confronto com a catástrofe histórica da guerra de Canudos |