[pt] O GOSTO DA LUTA: OS SERTÕES COMO ESTRATÉGIA DE CONSTRUÇÃO TEATRAL
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9033&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9033&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9033 |
Resumo: | [pt] O gosto da luta. Os sertões como estratégia de construção teatral propõe um olhar sobre A luta (2005-2006), última parte do espetáculo em movimento Os sertões, transcriação do livro de Euclides da Cunha realizada por José Celso Martinez Corrêa. A investigação situada no contexto de resistência do Teatro Oficina contra a especulação imobiliária no Bairro do Bixiga, em São Paulo, focaliza a encenação de Os sertões como metáfora estratégica de reivindicação da construção de um teatro de estádio - idealizado por Oswald de Andrade - contaminando o projeto de criação de uma Universidade Popular Brazyleira Orgiástica, embrionariamente materializada no Projeto Bixigão´. Além da ótica sistêmica da encenação, a moldura teórica escolhida aborda A luta acentuando a materialidade e performatividade do espetáculo e seus efeitos de presença, propondo trânsitos disciplinares na construção de formas e sentidos alternativos que permitem lidar com experiências teatrais na contemporaneidade, freqüentemente rotuladas de pós-modernas. Além do diálogo com pressupostos teóricos desenvolvidos pela ciência da literatura empírica, a partir das contribuições de Siegfried Schmidt, que permitem abordar o espetáculo teatral como ação situada não apenas no sistema teatral e artístico atual, mas como ação complexa cujo efeito se expande na esfera social, serão exploradas também as premissas teóricas e experiências práticas do teórico da cultura Hans Ulrich Gumbrecht e do teórico e performer Johannes Birringer. |