Interações biológicas e suas consequências relacionadas à introdução de espécies exóticas de Ascidiacea e outros grupos em comunidades bioincrustantes
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Oceanografia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Oceanografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19158 |
Resumo: | Considerada uma das principais causadoras da extinção das espécies nativas dentro de um ecossistema, as dinâmicas das bioinvasões, principalmente em regiões tropicais, são de extrema importância. Devido a sua alta capacidade de colonização, os organismos pertencentes ao subfilo Tunicata, classe Ascidiacea, figuram entre os principais grupos de organismos introduzidos nos ambientes e com potencial invasor. Estruturas formadas por gaiolas de exclusão adaptadas, contendo placas de polietileno no seu interior, foram mantidas imersas por 10 meses, nos permitindo observar e comparar de que forma a predação pelágica atuou sobre essas comunidades bentônicas estabelecidas. Com o objetivo de avaliar a velocidade da ação dos predadores pelágicos sobre a estrutura da comunidade, além analisar a susceptibilidade das espécies de Ascidiacea à predação de acordo com as suas características morfofuncionais. Um total de 24 táxons foram registrados, sendo que 16 foram identificados em espécie. Dez espécies foram indicadas como exóticas, dentre estas, a ascídia solitária Ascidia sydneiensis e a colonial Didemnum perlucidum, espécie com maior porcentagem de contribuição (22%), seguida pela ascidia solitária criptogênica Phallusia nigra (16%). A grande importância que o tráfego marítimo tem para a BIG, ao longo dos anos, geraram muitas oportunidades para bioinvasões marinhas, e há evidências para a ideia de que a resistência biótica mediada pela predação desempenha um papel importante no controle de espécies exóticas, onde a manutenção de uma comunidade natural e diversificada de predadores pode ser muito eficaz. |