Diversidade de Foraminíferos associados a comunidades bioincrustantes em dois estágios sucessionais em uma Baía Tropical do Sudoeste do Atlântico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Vinicius Gomes de Araújo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Oceanografia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Oceanografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13862
Resumo: Foraminíferos são classificados como eficientes bioindicadores devido ao seu amplo padrão de distribuição e abundância, especificidades, além do fato de fornecerem uma grande quantidade de dados em pequenos volumes de amostra. O presente estudo teve por objetivo realizar um inventário da comunidade de foraminíferos associados à comunidade bioincrustante em dois estágios sucessionais. O estudo foi realizado entre os meses de janeiro e agosto de 2018, na região da Baía da Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ nas localidades de Dois Rios, Ponta Leste e Saco de Piraquara de Fora. Para estabelecimento da comunidade incrustante foram utilizados coletores artificiais imersos a 1m da superfície com a face voltada para o fundo, promovendo a exclusão de algas e sedimentação. Foram utilizados em cada estrutura, um tratamento de exclusão de predadores e um controle. Ao todo foram registradas 31 espécies de foraminíferos e as espécies dominantes com abundância superior a 10% de contribuição nas amostras foram: Quinqueloculin seminula (Linnaeus, 1758), Rosalina bradyi (Cushman, 1915) Rosalina floridana (Cushman, 1922), Rosalina globularis (D'Orbigny, 1826) e foram acrescidas Cornuspira involvens (Reuss, 1850), Eponides repandus (Fichtel & Moll, 1798) no segundo período do experimento. A maior diversidade de foraminíferos foi registrada em amostras com seis meses de idade. Entre a comunidade incrustante, os principais grupos encontrados foram ascídias coloniais, ascídias solitárias, briozoários arborescentes e poríferos. Apesar de não serem encontradas diferenças significativas entre os tratamentos, locais e períodos, nossos dados sugerem forte influência da comunidade incrustante na colonização e recolonização de foraminíferos