A corporificação do pensamento em Friedrich Nietzsche

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Vasques, Joseane de Mendonça
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12146
Resumo: Esta tese aborda a problemática do corpo na obra de Friedrich Nietzsche. Objetiva compreender em profundidade a consistência do conceito nietzschiano de corpo, apresentado de modo mais preciso no livro Assim falou Zaratustra, mas partindo, sobretudo, de uma investigação mais extensa e detalhada acerca da hipótese de um processo de elaboração paulatina, antecedente à referida formulação, que livremente nomeia como corporificação do pensamento . Este processo, que teria se desenvolvido através da filosofia de Nietzsche desde seus primeiros trabalhos, culminaria na proposta de radical transformação do pensamento filosófico ocidental de cunho predominantemente espiritual num pensamento essencialmente corpóreo. Em seu percurso, o presente trabalho procura acompanhar a peculiaridade do modo de construção do pensamento nietzschiano, esta entendida como um sinal evidente do corpo que a cada momento se adensa e se assume pensante, descortinando os diversos sentidos da corporeidade ressaltados ou elaborados ao longo da crítica nietzschiana ao pensamento e à cultura ocidentais, em especial na Modernidade. Seu foco principal incide sobre os livros escritos por Nietzsche entre os anos de 1870 e 1885, por considerar situarem-se neste período os principais momentos de apercepção crítica por parte do filósofo em relação à noção tradicional de corpo; além do desenvolvimento das bases para a construção propositada de um novo conceito e de um novo modo de operação para o próprio pensamento e a filosofia em geral.