Corpografias: incursão em pele imagem escrita pensamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Dultra, Maruzia de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27159/tde-04032013-114309/
Resumo: Corpografias: incursão em pele imagem escrita pensamento abarca, sob certos aspectos e intensidades, a dinâmica de experimentação do pensamento num contexto acadêmico. Para tanto, realiza-se como diário e caderno, que cartografam a investigação empreendida, textual e plasticamente, expondo o constituir-se da pesquisa através de um corpo sensível. A forma de composição e apresentação do trabalho ressalta sua natureza híbrida, na qual estão imbricados texto dissertativo e experimentos poéticos (Diário de corpo do pensamento e Caderno Decurso). A partir dela, são discutidas as relações entre Arte, Ciência e Filosofia, inclusive a constituição disciplinar do saber. Embora não seja o tema central da pesquisa, tal reflexão a ela se impõe, imprimindo uma dimensão política neste fazer Ciência. A partir das ideias de Michel Foucault (1966) sobre as heterotopias e o corpo utópico, soma-se, às discussões sobre o corpo do pensamento, a noção de corpo heterotópico. Sendo este trabalho um dispositivo que expressa e carrega a questão de que um corpo poético é um corpo do pensamento, ele problematiza o toque e seus âmbitos de alcance, propondo ao leitor o mesmo modo de operar com o qual foi realizado. É preciso investigar ainda, tatear, compor um corpo no encontro, que toca e é tocado; que busca a relação e se faz nela. Desmonta-se, portanto, o jargão Que corpo é esse?, na medida em que é salientada a condição de invenção infinita do corpo do pensamento, que não cessa de transmutar.