[pt] ATRAVÉS DO CORPO, PARA ALÉM DA CARNE: CORPO E CORPOREIDADE EM TEORIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=54901&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=54901&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.54901 |
Resumo: | [pt] Em análises contemporâneas de Relações Internacionais e Política Internacional, o corpo é constantemente articulado, seja como interface sobre as quais se sobrepõem categorias analíticas caras a disciplina, seja enquanto instrumento de verificação dos efeitos de fenômenos internacionais e ordenamentos políticos. Entretanto é possível verificar, de maneira interna ao campo, a ausência de uma gramática que considere o corpo enquanto categoria política em si, excedendo suas delimitações qualitativas e suas dinâmicas particulares. Assim o presente trabalho intenta estabelecer a investigação do que se denominaria enquanto a presença ausente do corpo. Com isso objetiva-se tanto a sinalização da forma pela qual o corpo é classicamente articulado em teoria política como também seus possíveis desdobramentos em teorizações contemporâneas. A partir de ferramentas analíticas como os conceitos de corporificação e corporeidade, esta pesquisa promove um percurso sobre as problemáticas do corpo enquanto veículo político. Através ainda de um conjunto de literaturas que engaja com a multiplicidade de abordagens sobre o corpo, esse trabalho almeja contribuir com uma gramática corpórea que admita as potencialidades políticas de sua reorganização. Nesse sentido, através da conjunção de obras como as de Judith Butler, N. Katherine Hayles e Donna Haraway, por um lado e Gloria Anzaldúa, por outro, objetiva-se a sobreposição de um corpo que se admita em sua porosidade e relacionalidade, que atualize suas experiências de maneira a dar sentido e produzir política corporificada. |