Marcha de Mulheres Negras, Rio de Janeiro: imagens, existência e luta na construção de novas visualidades e visibilidades
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17982 |
Resumo: | A conjuntura do Brasil regida por um acirramento das relações sociais de produção provoca desigualdades construídas historicamente. A mulher negra na diáspora, no Brasil, vem resistindo a cada etapa desta construção: da senzala à Marcha Virtual. Viemos resistindo nos quilombos, nas rodas, nas rezas, nos tambores, no silêncio e no grito. Marchamos, parimos coragem e força para libertar nosso canto, exigimos nosso direito à existência. Nos tornamos mulher com as nossas ancestrais. A história vem nos apontando que a mulher negra traz dentro de si mesma a revolução, pois nela é depositado a virada do jogo da submissão, do apagamento e da invisibilidade. Esta dissertação, de mestrado, tem por finalidade refletir sobre a construção do acervo de memórias de imagens das mulheres negras, tendo como objeto de pesquisa as marchas de mulheres negras no Rio de Janeiro. Como esse movimento contribui para a educação visual e para a reconstrução de novas visualidades na ressignificação do território? A mulher negra, em marcha neste território, visibiliza a mulher negra como sujeito social e político? O que essa visualidade deixa, enquanto ocupação deste território, na memória coletiva de mulheres negras em marcha? A fotoetnografia é utilizada como metodologia para contar visualmente essa narrativa. |