Violência, Autoridade e Território: ascensão e consolidação do narcotráfico na Colômbia (1975-1990).
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciência Política |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12494 |
Resumo: | Este trabalho se dedica a entender por que o narcotráfico se consolidou na Colômbia como processo mais complexo que simples fenômeno de criminalidade. Busca-se compreender que fatores o diferenciaram para que pudesse se constituir como fenômeno social com interfaces nas diferentes esferas e dinâmicas da vida política do país e se solidificando enquanto economia política da droga. Para isto, esta análise olha para o período histórico em que há a consolidação do fenômeno com o objetivo de captar justamente quais foram os fatores que possibilitaram a ascensão e o estabelecimento do narcotráfico e de suas complexidades no país. Por isso, o período escolhido para o estudo foi entre os anos de 1975 e 1990. A hipótese que guia esta pesquisa é que o tráfico de drogas na Colômbia ganha complexidade porque se insere num momento de transição da história política do país o desmonte da república señorial. Nos valemos da sociologia histórica como aproximação teórico-metodológica para entender o processo de transição como fenômeno de longo prazo. Para responder à pergunta, a pesquisa foi dividida em três eixos de análise: violência, autoridade e território. No debate sobre violência, nos atentamos a sua acumulação social e a sua relação com a política no país; a respeito das relações de autoridade, observamos como o narcotráfico se relaciona com questões relacionadas à soberania e à centralização; sobre território, nos atentamos às relações entre a economia política da droga, a forma como esta se relaciona com a produção do espaço, com as relações de territorialidade e com a hacienda |