[en] A MANDATE FOR PEACE: THE DECLINING NEGOTIATION BETWEEN THE PASTRANA’S ADMINISTRATION AND THE REVOLUTIONARY ARMED FORCES OF COLOMBIA (1998-2002)
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7682&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7682&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7682 |
Resumo: | [pt] A dissertação visa relatar e analisar o fracasso do processo de paz realizado na Colômbia, durante o governo do presidente Andrés Pastrana, entre os anos de 1998 e 2002. A realidade local constituía-se num drama humanitário cuja solução se mostrava contrária à sustentação de mitos como o de uma democracia política estável ou o da pobreza como a principal causa da violência. O firme desígnio de resolver pacificamente a luta armada exigia que se levasse em consideração a natureza complexa e instável do Estado, a identidade dos atores armados, a realidade do agravamento da crise social e a difícil conciliação entre os interesses internos e externos. O empreendimento conduzido pelo presidente Andrés Pastrana era objeto da área de estudos de resolução pacífica de conflitos, cujas lentes conceituais foram as escolhidas como ferramenta para leitura e interpretação dos fatos. Esta literatura lida com o contexto sócio-político no qual se desenvolvia o enfrentamento armado, abrangendo as várias características específicas deste contexto. Ela preconizava o reconhecimento mútuo e a flexibilização das exigências, para que a negociação apresentasse avanços. O colapso do processo de paz colombiano, entre outros aspectos, tornou evidentes os obstáculos para a transformação do conflito. Sequer conseguiu-se fazer que os dois lados presentes à negociação renunciassem ao uso das armas. Decorridos aproximadamente quatro anos de negociação entre o governo e as FARC, os esforços não lograram substituir uma histórica, vivaz e destrutiva experiência por outra, construtiva e benéfica, a qual poderia ter se sobressaído na eventual assinatura de um acordo de paz. |