Insegurança no campo: práticas e representações sobre a violência rural no sertão da Paraíba e seus impactos para a agroindústria no início do século XXI (2000-2016).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: OLIVEIRA NETO , Pedro Junqueira de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6832
Resumo: O aumento da violência, decorrente do tráfico de drogas, no Sertão paraibano, contribui para o declínio da produção agrícola, provocando aos produtores rurais danos de ordem material e também de caráter moral. Soma-se a isso a insuficiência das políticas de segurança pública rural, que têm se mostrado ineficientes para atender as demandas desses produtores, num contexto de crises e violência generalizada no país. Neste sentido, o objetivo do presente trabalho é analisar os impactos socioeconômicos do aumento da violência rural, decorrente do narcotráfico e seus desdobramentos, no Sertão paraibano. Para tanto, utilizou-se a metodologia da história oral, por meio da qual pode-se conhecer as representações [o que dizem] dos produtores rurais de Cajazeiras, bem como, dos policiais militares acerca das práticas de violência e insegurança no campo. Quanto ao aporte teórico-metodológico utilizou-se os conceitos de práticas e representações de Roger Chartier. Portanto, as iniciativas de prevenção, investigação, punição e superação do modelo de violência na zona rural precisam se expandir e receber maior atenção dos órgãos governamentais e não-governamentais, e da sociedade como um todo, sujeitos que moram e/ou trabalham na zona rural devem receber atenção do Estado, afim de que seja garantido não só segurança, mas também justiça social e ambiental, solidariedade e democracia.