[pt] NO ETERNO INSTANTE: ARQUITETURA E O SUBLIME
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=54628&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=54628&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.54628 |
Resumo: | [pt] Desde sempre o humano busca contornar sua natureza. No contato com a realidade sua consciência forma-se e não raro descobre o desejo de transcender. Há quem entenda o humano como criatura cindida entre duas naturezas em conflito: a tensão entre a carne e o espírito, entre a mão e a mente. É possível desviar-se do ascetismo e pela estética entender-nos não em oposição mas em dialética, quem sabe, passível de síntese. A concretude como caminho ao etéreo. E assim o humano expressa-se na arte, campo de categorias estéticas. A do Sublime canaliza tal estado de tensão. O Sublime pode ser visto como a tentativa de expressar o inexprimível – não à toa há em suas obras um senso de grandeza, reverência, deslumbre, medo, coragem. Em enormes arquiteturas o humano tenta tocar o além mas o além está fora de alcance, pois se a matéria permite a jornada ela também a limita. O que ele encontra não é a transcendência mas a superação. Na altura vencida ele descobre a real medida de suas capacidades, contornando-se, conhecendose. No caminho houve expressão, autenticidade. Estudo a angústia do humano em conflito e suas tentativas arquitetônicas de atingir o Sublime. A Torre de Babel, as catedrais Góticas, a revolução cosmológica, o Romantismo, o indivíduo coibido pela indústria, a regeneração estética, a sociedade do desempenho, o fim da transcendência, as montanhas e seus templos de cristal contemplação. A busca por algoa mais e nossa improvável redenção. |