[pt] O SOFRIMENTO PSÍQUICO DA EQUIPE DE SAÚDE DE UTI NEONATAL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: PALOMA LOUZADA BODANESE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48701&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48701&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48701
Resumo: [pt] Em UTI Neonatal estão internados bebês prematuros, sindrômicos ou com alguma malformação, havendo sempre um risco de morte. Diante das fragilidades de seus bebês e precipitados em um ambiente hostil onde há excesso de barulho, de luminosidade e de estímulos, os pais muitas vezes sentem-se angustiados, tristes e com raiva. Com os recursos psíquicos abalados e com sua capacidade de pensamento afetada, os pais podem lançar mão de mecanismos primitivos, como a identificação projetiva (Klein, 1946/1991a), para se defender. A equipe de saúde da UTI Neonatal, além de ser receptora das projeções parentais, necessita fazer face à constante ameaça de morte dos bebês. Acreditamos que diante desta ameça o ambiente da UTI Neonatal seria potencialmente traumático, inclusive para a equipe de saúde. O presente trabalho pretende, a partir da nossa experiência em UTI Neonatal, abordar o sofrimento psíquico a que está sujeito a equipe de saúde. Em razão do trabalho específico que desenvolvem, os membros da equipe de saúde podem chegar a um esgotamento emocional (Burnout). Pretendemos discutir como a equipe de saúde, para estar diante do sofrimento dos pais e dos bebês internados, necessita ela própria receber holding (Winnicott, 1975) e contenção (Bion, 1962) por parte da instituição de saúde. Acreditamos que os grupos de fala possuem importante função antitraumática para a manutenção da capacidade de pensar da equipe de saúde, para que possam continuar exercendo criativamente as suas atividades.