[en] PSYCHIC TRANSMISSION OF TRAUMATIC ELEMENTS IN CONJUGALITY
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25533&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25533&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.25533 |
Resumo: | [pt] O objetivo desta pesquisa de mestrado é discutir as repercussões da transmissão psíquica inconsciente de elementos traumáticos na constituição da identidade conjugal. O percurso desse trabalho teórico inicia-se com a investigação da dimensão inconsciente da conjugalidade e da escolha amorosa, enfatizando as características específicas do vínculo conjugal. O estudo do conceito de transmissão psíquica inconsciente e dos mecanismos identificatórios que possibilitam a transmissão entre os membros do casal foi necessário para compreender os processos identificatórios na conjugalidade, considerados aspectos relevantes para a formação do eu conjugal. Abordou-se a transmissão psíquica de elementos traumáticos na conjugalidade, enfatizando o aspecto estruturante da transmissão do trauma. Pressupõe-se que os fantasmas que assombram o quarto do casal dizem respeito aos aspectos traumáticos que cada um dos parceiros traz consigo, a partir das experiências com os primeiros objetos de amor – sejam objetos primários ou edípicos – que são reeditados na conjugalidade. Considera-se que essa vivência traumática é constitutiva da conjugalidade normal, ou seja, própria à neurose. Conclui-se que a conjugalidade mobiliza intensa carga pulsional, fruto da transmissão transpsíquica entre os parceiros, mas também fruto do legado que o casal carrega de seus antepassados. A relação do casal abarca, portanto, a reedição de relações objetais do passado, ao mesmo tempo em que o encontro amoroso possibilita o exercício da criatividade e da recriação do eu. A coexistência, muitas vezes difícil, desses dois pólos foi abordada na pesquisa, visando aprofundar a compreensão sobre o paradoxo repetir/criar inerente ao vínculo conjugal. |