[en] PSYCHIC TRANSMISSION OF TRAUMATIC ELEMENTS IN CONJUGALITY

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: CAROLINA FIGUEIREDO CIBELLA DE OLIVEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25533&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25533&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.25533
Resumo: [pt] O objetivo desta pesquisa de mestrado é discutir as repercussões da transmissão psíquica inconsciente de elementos traumáticos na constituição da identidade conjugal. O percurso desse trabalho teórico inicia-se com a investigação da dimensão inconsciente da conjugalidade e da escolha amorosa, enfatizando as características específicas do vínculo conjugal. O estudo do conceito de transmissão psíquica inconsciente e dos mecanismos identificatórios que possibilitam a transmissão entre os membros do casal foi necessário para compreender os processos identificatórios na conjugalidade, considerados aspectos relevantes para a formação do eu conjugal. Abordou-se a transmissão psíquica de elementos traumáticos na conjugalidade, enfatizando o aspecto estruturante da transmissão do trauma. Pressupõe-se que os fantasmas que assombram o quarto do casal dizem respeito aos aspectos traumáticos que cada um dos parceiros traz consigo, a partir das experiências com os primeiros objetos de amor – sejam objetos primários ou edípicos – que são reeditados na conjugalidade. Considera-se que essa vivência traumática é constitutiva da conjugalidade normal, ou seja, própria à neurose. Conclui-se que a conjugalidade mobiliza intensa carga pulsional, fruto da transmissão transpsíquica entre os parceiros, mas também fruto do legado que o casal carrega de seus antepassados. A relação do casal abarca, portanto, a reedição de relações objetais do passado, ao mesmo tempo em que o encontro amoroso possibilita o exercício da criatividade e da recriação do eu. A coexistência, muitas vezes difícil, desses dois pólos foi abordada na pesquisa, visando aprofundar a compreensão sobre o paradoxo repetir/criar inerente ao vínculo conjugal.