"Conhecimento do familiar da pessoa em sofrimento psíquico sobre a terapêutica medicamentosa"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Gobbo, Ana Flora Fogaça
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-10082004-163143/
Resumo: Com a Reforma Psiquiátrica, que propõe a redução da hospitalização e aumento dos serviços na comunidade, a família tornou-se elemento importante na assistência do paciente, passando a assumir inúmeras responsabilidades entre as quais a administração e controle dos medicamentos do doente mental. É de grande importância que o familiar da pessoa em sofrimento psíquico possua informações básicas para a correta administração dos medicamentos. A proposta deste estudo foi verificar o conhecimento do familiar da pessoa em sofrimento psíquico sobre a terapêutica medicamentosa. Tratou-se de estudo quantitativo descritivo exploratório, realizado no Programa de Saúde da Família - Jardim Albertina de uma cidade do interior do Estado de São Paulo. Os sujeitos do estudo foram os familiares dos usuários que pertencem ao referido programa, contando, portanto, com um quantitativo de 61 entrevistas, as quais foram realizadas a partir de um instrumento de coleta de dados previamente elaborado. Ressaltou-se que as mesmas foram obtidas após aprovação do Comitê de Ética e da autorização, por escrito, dos participantes do estudo. Dentre os resultados destacou-se, no que concerne à indicação do medicamento, que somente 36,1% da amostra apresentou conhecimento correto. Quanto à dosagem, teve-se 72,1% apresentando respostas incorretas. Teve-se ainda 26,2% de respostas inadequadas acerca do horário da medicação. Quanto aos efeitos colaterais, 75,4% apresentaram respostas incorretas. Notou-se, assim, um diminuto conhecimento por parte do familiar da pessoa em sofrimento psíquico acerca da terapêutica. É necessária a elaboração de novos estudos com o objetivo de proporcionar a tais familiares um nível de conhecimento que proporcione uma administração de medicamentos e um acompanhamento desse indivíduo com maior responsabilidade e segurança.