[pt] FABULAÇÃO HISTÓRICA EM TEXTOS LITERÁRIOS CONTEMPORÂNEOS
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27699&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27699&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27699 |
Resumo: | [pt] O trabalho intitulado Fabulação histórica em textos literários contemporâneos tematiza os diversos aspectos da relação intercambial entre história e literatura na produção metaficcional contemporânea. Em perspectiva sociológica, foram relacionados possíveis temas, formas e estilos de textos literários com a história do país de onde esses textos se originam. Os exemplos literários escolhidos no presente trabalho problematizam e ensaiam uma escrita da história fora dos eixos tradicionais de causa e efeito e da reprodução do realismo literário clássico. Sua tessitura narrativa apresenta-se de forma caleidoscopial ao trabalhar a estratificação identitária e ideológica de seus escritores justamente de maneira díspare. No entanto, isso não significa que tal literatura cuja temática aborde a história possa dispensar o real por conta de sua crise de representação à medida que a eclosão de possibilidades narrativas oferece novos aspectos dessa realidade que, atrelada à história sem ser por ela pautada, reverberem justamente esse excesso como o ponto fulcral de sua produção escrita. A análise da produção contemporânea realizada em Portugal através de alguns autores-chave (como José Saramago, António Lobo Antunes e José Cardoso Pires) identificou diferentes paradigmas próprios da fabulação histórica em textos literários contemporâneos. A literatura aqui perscrutada parece revelar a ânsia desmedida de se rever sua própria história nessa diversidade de práticas discursivas de reconstrução da história literária. Nessa articulação emergiu todo o potencial estético-literário e crítico-político de uma escrita que, do ponto de vista metaficcional, representa questões relativas tanto a seu processo – formas de contar a história baseada na estruturação narrativa de caráter ficcional – quanto a seus objetivos – a discussão de questões ideológicas subjacentes à motivação desses escritores. |