Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Orge, Cibele Tereza Deolinda Machado |
Orientador(a): |
Khouri, Ricardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50170
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: As leishmanioses são antropozoonoses consideradas um grande problema de saúde pública de caráter endêmico em cerca de 98 países e territórios, afeta 12 milhões de pessoas em todo o mundo e cresce a uma taxa de 1,5 milhão de novos casos por ano. No Brasil, a Leishmaniose Cutânea Localizada (LCL) é uma das patologias dermatológicas que necessita de atenção, além de ser uma doença com alta morbidade, possuindo um caráter social estigmatizante devido a ocorrência de lesões desfigurantes. Durante a formação da lesão cutânea o processo inflamatório estimula a produção de metaloproteases e outras enzimas que estão relacionadas a degradação da matriz extracelular. Essa degradação possui papel fundamental numa reeptelização/cicatrização mais rápida do tecido. OBJETIVO: Avaliar o papel do processo inflamatório e proteases na degradação e formação da matriz extracelular no linfonodo e nas lesões de orelha no modelo murino Balb/c infectado com Leishmania braziliensis. MATERIAL E MÉTODOS: Analisamos amostras de lesão de orelha e linfonodo através de microscopia ótica (histopatologia), microscopia eletrônica de transmissão, imunoensaio por técnica de luminex (quantificação de citocinas e metaloproteases) e ensaio de degradação das matrizes tridimensionais fluorescentes, semanalmente, até a cicatrização da lesão (70 dias). RESULTADOS: Através do acompanhamento macroscópico, histopatológico e proteico da orelha e do linfonodo de drenagem, caracterizamos e descrevemos o processo inflamatório celular e de organização da matriz extracelular. Constatamos a presença de amastigotas de Leishmania braziliensis desde o sétimo dia de infecção até a cicatrização da lesão (70 dias) assim como a formação de um arcabouço (matriz extracelular) no dia 49 até o dia 63 de infecção acompanhado do aumento dos níveis metaloproteases, sem ressurgimento da lesão. Indicando também um papel importante das metaloproteases no processo de reepitelização. CONCLUSÕES: Nosso estudo possibilitou a caracterização e quantificação da degradação da matriz extracelular, das metaloproteases e avaliação da produção de citocinas pró e anti-inflamatórias no modelo murino de LCL. Entretanto, mais estudos são necessários para destrinchar estes perfis. |