Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lago, Alexsandro Souza do |
Orientador(a): |
Carvalho, Edgar Marcelino de |
Banca de defesa: |
Bacelar, Maria Olívia,
Lessa, Marcus,
Ríccio, Ricardo |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Medicina da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29531
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Resumo: |
Introdução: A leishmaniose tegumentar americana (LTA) apresenta formas clínicas bem definidas, como a leishmaniose cutânea (LC), a leishmaniose mucosa (LM), a leishmaniose cutânea difusa (LCD) e a leishmaniose disseminada (LD). Adicionalmente cerca de 1% dos pacientes apresentam lesões não usuais ou atípicas, por essas diferirem da descrição clássica, com lesões não ulceradas ou úlceras grandes. A LC se caracteriza por úlceras bem delimitadas com bordas infiltradas elevadas e com fundo granuloso. A LC é uma doença que compromete predominantemente adultos, jovens do sexo masculino, mas o número de crianças e idosos com a doença tem aumentado nos últimos anos. Todavia existe uma escassez de trabalhos sobre a LC nos idosos. Objetivo: Comparar as manifestações clínicas e reações adversas ao tratamento em pacientes idosos e jovens com LC acompanhados no Posto de Saúde de Corte de Pedra, estado da Bahia. Material e Métodos: Participaram do estudo 35 pacientes idosos com idade entre 60 e 80 anos e 36 pacientes jovens com idade de 18 a 40 anos com diagnostico de LC que procuraram o centro de referência de Corte de Pedra no período janeiro de 2015 a setembro de 2016. Todos os pacientes foram tratados com antimonial pentavalente, o glucantime (Sanofi-Aventis) na dose correspondente a cada paciente e foram realizados os exames laboratoriais, hemograma completo, sódio, ureia, creatinina, glicemia, potássio, TGOTGP e eletrocardiograma. Foram avaliados também os efeitos colaterais em todos os pacientes. Resultados: Dos 72 pacientes selecionados para participarem do estudo, 1 foi excluído porque o diagnostico não foi confirmado. Não houve diferença entre os 2 grupos com relação a duração da doença e localização e tamanho da lesão. Enquanto em 58% dos idosos não foi detectado linfadenopatia, este achado foi observado em 86% dos jovens P<0.05. Os dois grupos responderam ao tratamento com antimonial de forma semelhante. Não houve diferença com relação à ocorrência de reações adversas como náuseas, vômitos, artralgia, mialgia, mas a frequência de alterações eletrocardiográficas foi mais elevada entre os idosos com (54%). Conclusões: A alta frequência de alterações eletrocardiográficas e a ocorrência de um óbito entre os idosos durante o tratamento indicam que drogas alternativas ao antimonial devem ser utilizadas para tratamento da leishmaniose cutânea em indivíduos acima de 60 anos de idade. |