Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Vera Lidia Alves de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-08032024-152237/
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Resumo: |
Nos últimos tempos vem ocorrendo, no Brasil, um aumento importante dos fenômenos violentos. O impacto da violência sobre as crianças e os adolescentes evidencia a vulnerabilidade da infância e da adolescência. Este trabalho teve como objetivo traçar o perfil da violência doméstica contra crianças e adolescentes no Município de Curitiba, a partir das notificações de maus-tratos emitidas entre 2003 e 2004 pela Rede de Proteção de Curitiba, tendo como pano de fundo o quadro de morbimortalidade por causas externas que acomete esta população. Excluindo o SOS-Criança, os serviços de saúde representaram os principais notificadores, seguido das escolas municipais. A negligência foi o abuso mais notificado, sendo praticada predominantemente pela mãe, seguida da violência física. A violência sexual, terceira em ordem de freqüência, acometeu principalmente o sexo feminino, tendo o padrasto como o principal agressor, seguido do pai. O abandono foi a violência menos notificada, sendo as crianças menores de um ano as principais vítimas. Esta análise possibilitou conhecer o padrão de ocorrência dos maus-tratos na infância e adolescência no Município, suprindo a deficiência dos sistemas oficiais de morbimortalidade; trouxe subsídios para o aprimoramento da proposta, para o aperfeiçoamento do formulário de notificação e para o planejamento de ação de atenção e prevenção, sugerindo que a notificação, mais do que um instrumento de informação das situações de maus-tratos, pode e deve ser entendida como uma importante fonte de informação desencadeadora de apoio às famílias e de vigilância desse agravo, passo essencial para o fortalecimento de uma política de enfrentamento da questão. |