Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Cavalin, Luciana Aparecida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-09012014-103813/
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Resumo: |
O desenvolvimento saudável do adolescente é favorecido por interações que envolvam reciprocidade e equilíbrio de poder, no entanto, relações negligentes ou abusivas podem ser encontradas em práticas educativas na família ou escola sendo a violência psicológica a mais recorrente e associada com frequência a outros tipos de abuso. Nesse tipo de abuso o adolescente é desqualificado em suas capacidades, desejos e emoções. Este trabalho objetivou investigar a exposição de adolescentes à violência psicológica, assim como identificar sua associação com outros tipos de maus-tratos (físico, sexual e negligência), o perpetrador e o contexto de ocorrência. Procuramos também verificar a relação dos diferentes tipos de violência estudadas e as variáveis sócio-demográficas dos participantes da pesquisa. Para tanto foi realizado um estudo transversal com uma população de 218 adolescentes (entre 14-18 anos) de uma instituição escolar pública. Os estudantes responderam a um questionário e à Escala de Violência Psicológica (EVP), cujos dados obtidos foram analisados por meio de estatística descritiva. O estudo demonstrou que 96,3% dos estudantes sofreram violência psicológica, seguido da violência física (34,9%), sexual (7,3%) e negligência (2,8%). Mais de 90% dos adolescentes que sofreram violência física, sexual e negligência sofreram violência psicológica na modalidade leve e moderada o que demonstra a coocorrência da vitimização. Observamos que 94,5% dos alunos foram expostos a esse tipo de violência na sua forma leve e moderada e 1,8% na forma severa e apenas 3,7% dos adolescentes responderam nunca aos 18 itens de violência psicológica indagados na pesquisa. Esses dados mostram que a violência psicológica, mesmo que vivenciada com intensidade leve e moderada, é um comportamento presente na relação com pessoas significativas na vida da maioria dos adolescentes deste estudo |