Imagens de tempo nas poéticas tecnológicas de Harun Farocki, Bill Viola e Anthony McCall

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Almeida, Fernanda Albuquerque de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-16102019-154240/
Resumo: Partimos de um diagnóstico, comum a diversos autores, de que o início do século XXI é marcado por uma imagem de tempo hegemônica, que pode ser sintetizada pelo regime do simulacro, tal como concebido por Jean Baudrillard. Esse regime é regulado pelas demandas do sistema econômico do capitalismo tardio, que visa neutralizar toda capacidade humana crítica, sensorial e perceptiva, em favor do estímulo à produção e ao consumo ininterruptos. O principal objetivo desta pesquisa é questionar se seria possível subverter ainda que provisoriamente a lógica do regime do simulacro, por meio do emprego poético das tecnologias digitais na concepção de obras de arte. A metodologia consiste em verificar as operações poéticas realizadas pelos artistas Harun Farocki, Bill Viola e Anthony McCall, que exemplificam essa ideia, mobilizando os autores da bibliografia específica a partir das questões suscitadas pelas obras. Em outras palavras, trata-se de buscar as figuras ou imagens de tempo criadas por artistas, especificamente em instalações audiovisuais contemporâneas, que diferem da ordem do simulacro e revelam uma dimensão política resistente à imagem de tempo hegemônica.