As imagens nos mostram: uma análise de A Prata e a Cruz de Harun Farocki no contexto da exposição Princípio Potosi.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Fares Cavalheiro, Khadyg Leite
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/71239
Resumo: Essa pesquisa tem o interesse em analisar o potencial político e epistemológico das imagens a partir do vídeo A Prata e a Cruz de Harun Farocki. Realizado em 2010 pelo cineasta alemão de origem indiana, o vídeo integrava uma instalação comissionada pelo projeto da exposição Principio Potosí ¿Cómo Podemos Cantar el Canto del Señor en Tierra Ajena?. Para estudo buscamos descrever e analisar as imagens do vídeo que nos mostra a pintura Descripción del Cerro Rico y Imperial Villa de Potosí do artista potosino, Gaspar Miguel de Berrío considerando também a relação texto em voz over que as acompanham. Nos interessa investigar como se dão os processos de silenciamento e apagamento que iniciativas e projetos que têm buscado retomadas de uma história da América sempre acarretam. Para tanto consideraremos como tais problemáticas se refletiram na própria curadoria da exposição composta por Alice Creischer e Andreas Siekmann e Max Jorge Hinderer e o embate com grupo curatorial formado por Silvia Rivera Cusicanqui e El Colectivo, dissidentes do projeto. Partiremos desses silenciamento e tratamentos, não apenas no sentido do que se apaga e silencia, mas na intenção de compreender os esquemas metodológicos e conceituais que possibilitam que eles acontecem, destacando dentre esses esquemas a relação entre imagem e texto.