Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Mello, Jamer Guterres de |
Orientador(a): |
Silva, Alexandre Rocha da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/142313
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Resumo: |
Esta tese apresenta um estudo sobre os agenciamentos estéticos e políticos do uso de imagens de arquivo na obra do artista e cineasta alemão Harun Farocki. A pesquisa propõe, mais especificamente, um planejamento teórico-metodológico que busca descrever o funcionamento diagramático das imagens de arquivo a partir de seus agenciamentos. Para tanto, foram utilizadas obras de Farocki que reúnem diferentes fontes de arquivos e formas diversas de articulação entre essas imagens: A Saída dos Operários da Fábrica (1995), Imagens da Prisão (2000), Imagens do Mundo e Inscrições da Guerra (1989) e Reconhecer e Perseguir (2003). O objetivo do trabalho é problematizar os agenciamentos estéticos e políticos do uso de imagens de arquivo na obra de Farocki, de modo a compreender os regimes que os caracterizam como elementos de diferenciação que operam de forma diagramática. A tese está estruturada em três capítulos: no primeiro é feita uma apresentação e discussão do referencial teórico; o segundo descreve as características do corpus, apresentando detalhes dos filmes e aspectos da trajetória do cineasta; e o terceiro se refere à discussão de algumas das manifestações do arquivo à luz do horizonte teórico adotado. A base teórica da tese é formada por quatro autores principais: Michel Foucault e seu princípio arqueogenealógico ajudam a formalizar metodologicamente um modo de operação frente ao corpus; Jacques Rancière e seu conjunto de questões relativas à estética e à política auxiliam na delimitação de um espaço conceitual que tornou possível tratar o arquivo enquanto processo, condição essencial para a problematização aqui proposta; Georges Didi-Huberman possibilita compreender o arquivo como sintoma, uma imagem detentora de múltiplas temporalidades; Gilles Deleuze e seus conceitos de agenciamento e diagrama permitem identificar o arquivo como elemento de diferenciação, carregado de intensidades e singularidades que operam de forma diagramática no cinema contemporâneo. Foi possível identificar na obra de Farocki um conjunto de traços da constituição de um tipo de imagem documental que provém do arquivo e se expande, de forma mais ampla, a uma cultura audiovisual contemporânea. |