Labirintos poéticos e os enigmas do tempo na poesia de Quintana: confluências com poemas de Camões e de Antônio Nobre e com pinturas de Van Gogh

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Fernandes, Mônica Luiza Socio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-05122007-160827/
Resumo: O estudo da poética de Mario Quintana terá por base as investigações da Literatura Comparada e da Teoria Literária, considerando o pensamento de Wellek, Ortega y Gasset, Bloon, Bakhtin, Paz, Pound, Antonio Cândido, entre outros. A primeira e a segunda partes da pesquisa se voltam às relações da literatura com a própria literatura e com outros campos do saber que têm nas relações sociais o pano de fundo para o desenvolvimento da produção artística e da visão de mundo expressa nas criações. Na parte seguinte, a dimensão simbólica do tempo é base dos estudos tanto na poesia como na pintura. Na quarta parte, é observado o processo das influências que estimulou a produção poética de Mario Quintana. Para tanto, a temática temporal, constante preocupação da lírica, foi o eixo centralizador das aproximações entre as suas poesias e as de Camões, com enfoque na problemática do carpe diem; nesta mesma parte, com relação ao tratamento da saudade, destacase a produção de Antônio Nobre, poeta português que, assim como Quintana, resgata em sua obra o passado vivido ou sonhado. Ampliando as inter-relações entre diferentes formas de expressão há, na quinta e na última parte, interesse nas analogias entre a poesia e a pintura com foco nas retomadas que Quintana faz da obra de vários pintores, privilegiando a de Van Gogh.