A metáfora viva em Quintana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Silva, Nilda Maria da Rocha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Departamento de Letras
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3273
Resumo: Essa dissertação tem como base de estudo a obra completa de Mário Quintana, com a proposta de estudar a linguagem metafórica e mostrar traços surrealistas que acentuam em vários textos dela. Será mostrado que Quintana com seu lirismo, aliado à fina ironia e autenticidade ímpar, construiu um discurso poético despido de artificialismos. Escritor moderno, ele fez questão de anunciar seu desejo de permanecer livre dos rótulos literários, não se apegou a modismos e não aceitou ser enquadrado em estilos ou movimento poético. Os traços surrealistas deste poeta se fazem pelo papel libertador que confere à posição de criador, ele usa dessa atitude mais do que, uma forma de expressão, mas como um antídoto ao senso-comum. Em seu ato poético de abrir sua janela mágica, ele cria uma profusão de metáforas e apresenta um mundo mágico através da escrita, e, essa diversidade poética é evidenciada ao longo de sua obra. O texto poético é extremamente metafórico. Porém, as metáforas presentes nos textos quintaneanos encaminham não somente para uma metáfora que proporciona uma imagem surrealista, ou imagem cotidiana, mas para uma metáfora singular, uma metáfora viva que apresenta uma transposição de significados.