Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Faria, Rita Sepulveda de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16140/tde-11112022-161125/
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Resumo: |
Esta pesquisa teve como objetivo central investigar o lugar de Emilie Chamie (1927-2000) na história do design no Brasil e sua trajetória profissional. Emilie fez parte da geração de designers considerada pioneira dos anos 1950, que inaugurou a atividade profissional com alguma formação em design no Brasil. A pesquisa se baseou no arquivo encontrado no Instituto de Estudos Brasileiros (IEB-USP), assim como em entrevistas e referências bibliográficas relativas à história do design. A trajetória de Emilie foi analisada sob uma perspectiva de gênero, subdividida em décadas em que foram destacados os projetos desenvolvidos e contextualizados ao longo do tempo. Nascida no Líbano em 1927 e residente de São Paulo, estudou no Instituto de Arte Contemporânea (IAC) do Museu de Arte de São Paulo (Masp) entre 1951 e 1953 curso pioneiro de ensino de design no Brasil (LEON, 2014). Sua atuação profissional foi bastante diversificada de 1950 até 2000, ela se considerava uma artista gráfica: dirigiu espetáculos de dança e fez fotografia; como designer, fez projetos principalmente para a área da cultura alguns dos mais reconhecidos são as marcas do Centro Cultural São Paulo (CCSP) e do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC). Ela foi casada com Mário Chamie, que teve importante participação política em São Paulo e cuja trajetória profissional esteve, em muitas ocasiões, interligada com à da esposa. Com esta pesquisa, espera-se ter contribuído para trazer a obra multidisciplinar de Emilie Chamie para a historiografia dos designers brasileiros pioneiros e provocar novas reflexões e pesquisas, assim como produzir uma visão da história mais inclusiva. |