Emilie Sugai: dança butô e alteridade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Nagao, Hadiji Yukari
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8157/tde-28022023-185919/
Resumo: Emilie Sugai (1965-) é uma coreógrafa, performer e dançarina de butô que adotou Takao Kusuno (1945-2001) - artista visual e diretor japonês que desenvolveu o butô no Brasil - como mestre, trabalhando com ele por dez anos - de 1991 a 2001 -, sendo a artista mais comprometida e que se empenhou durante mais tempo de maneira ininterrupta com o diretor. Já como artista independente, Sugai sempre teve como base os ensinamentos de Kusuno para criar seus espetáculos, como consequência, tornou-se expoente no cenário do butô no Brasil, além de ter dado continuidade ao legado de Takao Kusuno. Partindo da premissa de que o butô de Sugai apresenta um caminho próprio de experiências de butô, estabeleceu-se como objetivo dessa investigação: analisar, a partir do resgate biográfico de Emilie Sugai, como ela lidou com as múltiplas alteridades que reverberaram em suas obras. Concluiu-se que as estratégias adotadas por essa artista para lidar com a alteridade revelaram o caminho singular explorado nas experiências com a dança butô, bem como os diferentes processos criativos acionados a partir da diferença - sem perder certas especificidades do butô -, o que assegurou o processo evolutivo da própria linguagem poética ao invés da cópia de um modelo estético.