Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Martiniuk, Thiago dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-14012025-132154/
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Resumo: |
Já um intelectual estabelecido e prestigiado, Paulo Emílio Salles Gomes lançou, em 1977, Três mulheres de três PPPês. O livro alcançou êxito imediato e surpreendeu a crítica literária. Além da qualidade eminente, chamava atenção o uso de um estilo algo antigo em momento de muitas invenções formais. A crítica soube reconhecer a dicção farsesca como instrumento de desmascaramento da elite paulista. A presente tese dá prosseguimento às observações iniciais (amparando-se principalmente nas análises de Roberto Schwarz e Paulo Arantes) e lança um novo olhar sobre as três narrativas que compõem o livro. Travando um diálogo com o conceito psicanalítico de perversão, na esteira de Sigmund Freud e Jacques Lacan, as histórias amorosas de Polydoro, o narrador da obra, revelariam mais do que o comportamento privado das elites, em poucas palavras: tratar-se-ia do narcisismo da burguesia paulista e da natureza perversa da modernização brasileira. Para tanto, comentamos a obra crítica de Paulo Emílio assim como levantamos afinidades com a obra madura de Machado de Assis. A hipótese deste trabalho encaminha-se então para um pacto entre elite e Estado, para o qual o livro de Paulo Emílio daria conformação literária |