O romance de uma vida psicanalítica: Emilio Rodrigué e as histórias da psicanálise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Marcondes, Sérgio Ribeiro de Almeida
Orientador(a): Facchinetti, Cristiana
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53537
Resumo: Esta pesquisa busca analisar as mudanças ocorridas na trajetória profissional e na escrita do psicanalista argentino Emilio Rodrigué a partir da década de 1960. É possível dividir a longa trajetória profissional de Rodrigué em dois grandes períodos: o primeiro, de 1943, quando ele começou a fazer análise em Buenos Aires, até 1968, quando ele deixou a presidência da Asociación Psicanalítica Argentina (APA), foi marcado por um movimento de inserção do autor em instituições e correntes psicanalíticas freudianas ortodoxas, o que podemos chamar de “Tradição” psicanalítica; após 1968, sua trajetória foi marcada pela recusa em participar de instituições oficiais, pela crítica às mesmas instituições e correntes às quais havia se vinculado anteriormente e pela incorporação de novos referenciais teóricos para suas práticas terapêuticas, além da escrita de vários livros em um tom pessoal, que combinam elementos literários, autobiográficos e psicanalíticos. Esta tese defende que as mudanças ocorridas na trajetória e na escrita de Rodrigué foram influenciadas por dois processos simultâneos, um de autoanálise pessoal contínua empreendido pelo autor e outro, mais geral, de renovação e abertura da psicanálise em relação a outras influências, técnicas e disciplinas