Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Amatucci, Isabela Mouradian |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-19052020-200447/
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Resumo: |
Os Cangaceiros de Paulo Afonso são um grupo que experimenta a vida e a morte de Lampião durante o carnaval. Neste período, cangaceiros e volantes, devidamente trajados, saem pelas ruas da cidade de Paulo Afonso, combatendo entre si com punhais de madeira e espingardas munidas com balas de festim, cantando e dançando músicas de composição própria, terminando a festa com a morte de Lampião na terça-feira de carnaval. Esta dissertação se debruça sobre o modo como os Cangaceiros de Paulo Afonso memorizam o cangaço, através da experimentação de uma narrativa do fenômeno histórico. A narrativa é elaborada a partir da forma pela qual os vestígios do cangaço chegaram aos sujeitos aqui considerados, entendendo que a memória de Lampião se manifesta à maneira de um espectro: presente ainda que materialmente/fisicamente ausente. Desse modo, os Cangaceiros de Paulo Afonso se inserem no circuito de diferentes agenciamentos da memória dos eventos históricos na região do sertão do São Francisco, reivindicando o seu lugar e o lugar de Paulo Afonso na história do cangaço. |