Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Clemente, Marcos Edilson de Araujo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=7256
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Resumo: |
Este trabalho objetiva compreender como a Associacao Folclorica e comunitaria dos Cangaceiros de Paulo Afonso opera a construcao da memoria coletiva do cangaco. Inicia mostrando Paulo Afonso como o palco da memoria, cidade que na decada de 50 reuniu expressivo contingente de trabalhadores sertanejos, constituindo um riquissimo imaginario em torno de Lampiao. Logo apos identifica o conjunto das recordacoes do grupo, vividas ou transmitidas pela tradicao oral, como mecanismos acionadores da memoria coletiva. Explica a atuacao bidimensional da volante ao representar o papel de algoz na historia de modo a que possa exercer um melhor desempenho no controle da memoria. Finalmente, analisa a indumentaria dos cangaceiros, das volantes e dos coiteiros, indicando como se relacionam e quais os significados dos codigos sociais de dominio da recordacao. Permeia todo o texto uma acepcao de memoria coletiva enquanto acervo de recordacoes das experiencias vividas e/ou mitificadas por uma coletividade unida pelo sentimento de passado (NORA, 1993:20). |