A presença feminina no cangaço: práticas e representações (1930-1940)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Freitas, Ana Paula Saraiva de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93408
Resumo: Esta dissertação tem por objetivo discutir as práticas e representações femininas no interior do cangaço, no período de 1930/1940, década que inaugura a incorporação de mulheres nos bandos. Considerando-se as formas de inserção (voluntária e involuntária), procuramos compreender e discutir os papéis atribuídos as cangaceiras e sua condição específica de ser mulher num espaço permeado pela violência. Neste sentido, será relevante considerar o desempenho com armas de fogo e a atuação de cada uma delas nos embates violentos em que estiveram envolvidas. E ainda, a preocupação com o embelezamento do corpo, o apreço por jóias e apetrechos diversos, identificados sobretudo, na composição de suas vestimentas que, traduzem um determinado perfil de mulher. Tomando por base este tipo de problemática, uma das preocupações desta pesquisa é analisar as vivências interpessoais no interior dos grupos a partir da bibliografia especializada, de obras de memorialistas que trabalharam o tema, e de outras fontes como: depoimentos orais, entrevistas, documentários, fotografias, imprensa e literatura de cordel.