Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Macedo, Nathália Araujo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17153/tde-10062024-091814/
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Resumo: |
O câncer do colo do útero é o quarto tipo de câncer mais comum em mulheres excluindo os tumores de pele não melanoma. Está correlacionado à infecção persistente por um dos tipos de HPV de alto risco oncogênico e desenvolve-se após sucessivos graus de lesões intraepiteliais precursoras. A glicoproteína de membrana CD99 pode apresentar duas isoformas (CD99 I ou CD99 II) com efeitos distintos sobre processos de migração, invasão, diferenciação e morte celular de leucócitos e de diferentes tipos de câncer. Todavia, não há estudos que demonstrem a influência do CD99 na tumorigênese do câncer cervial. Pensando nisso, supõem-se que CD99 tem efeito sobre a tumorigênese deste tipo de câncer. A fim de avaliar o potencial papel da expressão basal de CD99 e o efeito isolado da isoforma CD99 I no processo de tumorigênese do câncer do colo do útero foram geradas variantes celulares, das linhagens SW 756 (HPV18+) e SiHa (HPV16+), nocaute e com superexpressão isolada de cada isoforma de CD99. Em seguida, foi avaliado o efeito da edição genômica sobre a capacidade de proliferação, clonogênica e de migração das variantes celulares. Percebeu-se nas duas linhagens que o nocaute de CD99 levou à redução da migração celular e ao aumento da capacidade clonogência, enquanto a expressão isolada da isoforma CD99 I reduziu mais a migração e não interferiu sobre a capacidade de formação de colônia. O impacto sobre o efeito de proliferação celular foi divergente em cada linhagem. Além disso, sugere-se que CD99 pode afetar a mobilidade das linhagens de câncer cervical por agir sobre a polimerização da actina e que a isoforma CD99 II pode aumentar a capacidade migratória. Juntos, esses resultados apontam para um provável efeito oncogênico de CD99 sobre a migração no câncer cervical e que a isoforma CD99 I potencialmente reduz esse fenótipo. Outros estudos precisam ser realizados a fim de confirmar o papel oncogênico da isoforma CD99 II sobre a migração e se existe correlação entre a glicoproteína com a polimerização da actina sobre o efeito migratório. Ademais, é necessário ainda esclarecer melhor o papel de CD99 sobre a proliferação nas linhagens celulares desenvolvidas. |