O estudo das células mieloderivadas supressoras na tumorigênese pulmonar em camundongos selecionados para máxima ou mínima resposta inflamatória aguda

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Guidugli, Tamíris Isabela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42133/tde-14042022-100915/
Resumo: Estudos sugerem que as células mieloderivadas supressoras (MDSCs) desempenham um papel crítico durante a progressão do câncer. Os tumores alteram a hematopoiese normal e conduzem ao acúmulo de MDSC no local do tumor. Estas células exercem uma ação supressora do sistema imune. Considerando-se que os camundongos fenotipicamente selecionados para máxima (AIRmax) ou mínima (AIRmin) resposta inflamatória aguda apresentam diferenças na produção de células na medula óssea e, também, apresentam uma diferença no desenvolvimento do tumor induzido por Uretana, comparamos a população celular MDSC em camundongos AIR. Estes camundongos foram tratados com duas injeções ip de Uretana com um intervalo de 48h para indução da tumorigênese e foram observados durante 60 dias após o tratamento. As análises histológicas mostraram que 20 dias após a injeção com Uretana, os pulmões dos AIRmin apresentaram um processo inflamatório crônico, caracterizando o início de uma possível lesão, enquanto que nos animais AIRmax, independente do período após o tratamento, apresentaram apenas um pequeno infiltrado de neutrófilos. Estes resultados corroboram com os resultados obtidos nas análises morfológicas, em que os animais AIRmax apresentaram mais neutrófilos maduros, enquanto que os AIRmin apresentam neutrófilos imaturos. Os resultados da citometria de fluxo mostraram que os AIRmax possuem um número maior de células mielóides maduras, caracterizadas como CD11b&#43/Gr1&#43/CD38- e Linfócitos TCD8, enquanto os AIRmin apresentam altos níveis de células mielóides imaturas, CD11b&#43/Gr1&#43CD38&#43 e Linfócitos T reguladores. Os ensaios de co-cultura mostraram que estas células mielóides imaturas presentes nos AIRmin apresentam uma função supressora sobre os Linfócitos T, e por isso, podem ser caracterizadas como MDSCs, contribuindo para a sensibilidade à tumorigênese.