Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Morinaga, Luciana Tamiê Kato |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5150/tde-13042023-121750/
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Resumo: |
Introdução: A hipertensão arterial pulmonar (HAP) é uma doença grave caracterizada por dispneia e disfunção ventricular direita progressiva. A forma idiopática da doença (HAPI) é mais frequente, mas diferentes condições são associadas ao surgimento da síndrome. A hipertensão arterial pulmonar associada à esquistossomose (HAP-Sch) representa percentual significativo no Brasil e esses pacientes apresentam condição clínica mais benigna quando comparados aos pacientes com HAPI. Objetivo: Comparar pacientes com HAP-Sch e HAPI em relação a 1) resposta ao exercício avaliada pelo teste cardiopulmonar (TCP), e 2) ativação autonômica medida pela variabilidade de frequência cardíaca (VFC) e atividade neural simpática muscular (ANSM) de nervo peroneal. Resultados: Pacientes com HAP-Sch e HAPI tiveram respostas semelhante no TCP, à exceção dos valores de PETCO2 no exercício máximo (PETCO2pico = 27,7±6,57mmHg no grupo HAP-Sch versus 23,92±3,32mmHg no grupo HAPI; p=0,021). A recuperação da frequência cardíaca após exercício foi semelhante (recuperação no 1o minuto, ou RFC1min = 16,05±10,05bpm nos pacientes com HAP-Sch, e 23,67±27,91bpm nos pacientes com HAPI (p=0,30). Ambos os grupos apresentaram níveis semelhantes de ativação simpática (ANSM = 43,9±8,68 disparos/min no grupo HAP-Sch, e 49,7±11,20 disparos/min no grupo HAPI; p=0,17). Houve correlação positiva entre a ANSM e a pressão de átrio direito (PAD) medida pelo cateterismo de câmaras direitas (r=0,62; p=0,02). A VFC avaliada em domínio de tempo não demonstrou diferenças entre os dois grupos (desvio padrão do intervalo NN, DNPP = 45,65±25,25ms e 35,62±20,07ms entre HAP-Sch e HAPI; p=0,31). O mesmo ocorreu com as medidas em domínio de frequência (relação entre baixa e alta frequência, BF/AF=1,9±1,41 e 0,84±0,53, HAP-Sch e HAPI, respectivamente). Não houve correlação entre a medida do PETCO2pico e marcadores de ANSM e VFC. Conclusão: Diferenças no balanço autonômico não explicam o melhor prognóstico dos pacientes com HAP-Sch. A menor queda de PETCO2 durante e exercício encontrada nesses pacientes sugere menor insuficiência ventilatória, e não esteve associada aos marcadores ativação simpática ou modulação autonômica. O aumento da atividade simpática nos pacientes com HAP está associada com maior gravidade hemodinâmica e sobrecarga pressórica atrial |